Equipamentos

Olá.

Como dito, nesse momento inicia-se minhas histórias atuais. Esse é o momento onde decidi resgatar a vida de campista juntamente com minha família e com objetivos diferentes dos já vividos em todas as minhas outras experiências de camping.

Eu e minha esposa, que não sei como ainda apoia essa nova fase, nos preocupamos de mais com a criação de nossas meninas e na qualidade de tempo que queremos dedicar a elas. O vida moderna da cidade grande não nos propicia muito tempo livre junto delas, e mesmo aos finais de semana, são tantas as obrigações com a casa, são amigos, são parentes, e outros, que o tempo em que devíamos ficar com elas, bem, não ficamos. Por isso o resgate dessa tradição, o campismo. Concluímos que nos tempos livres, para podermos dedicar 100% a elas, e a nós também, teríamos que sair da rotina. Então vamos acampar. Mas acampar de verdade, da forma correta, com respeito aos outros campistas e nós mesmos. Nosso objetivo é visitar lugares aonde a educação prevaleça, onde poderemos aproveitar da natureza, das atrações, sem nos estressarmos, e a pratica do campismo aconteça como uma grande família.

Mas para que posamos iniciar essa nova etapa, seria necessário reaver meu equipamento. Atualmente eu tinha uma barraca, um colchão inflável e um fogão. Então minha esposa nos dias dos pais me presenteou com uma mochila da marca GUEPARDO, com utensílios para refeições para quatro pessoas, 4 pratos, 4 copos, 4 guardanapos, 4 jogos de talheres, uma pequena tábua de carne, um abridor de latas e vinho e saleiro e pimenteiro. Putz.... Eu adorei. Fiquei como criança com brinquedo novo. A Guepardo tem uma linha de produtos fantásticos vale a pena conhecer. www.guepardo.net

Outra aquisição fui uma mesa da marca MOR, com quatro "banquetinhas". Outra empresa bacana com vários artigos para camping, é a MOR, eu já tinha uma churrasqueira portátil que também levo para acampar. www.metarlugicamor.com.br

Mas ainda faltam muitos outros acessórios que quero adquirir. Mas sem dúvida nenhuma, será uma barraca para família. Pois acampando com duas crianças e com "iglús", não se tem onde colocar todo o equipamento.       

No meu último acampamento, todo o equipamento ficou para fora, isso só foi possível pois o camping estava vazio e não choveu. 

Mas o meu sonho de consumo é uma barraca da Quechua. Com dois quartos e uma área em comum no centro que da para colocar a mesa e montar a cozinha e para ficar com as crianças em caso de chuva. 

Por hora é só....

Abraços.

Ricardo Carvalho Vannucci

Camping de Cabreuva - Sexta-feira 13 é pra criança perto dele.

Essa é a segunda historia que fiquei de contar antes de iniciar as experiências atuais.

Essa aconteceu em Agosto de 2008, quando minha esposa grávida de 5 meses e queria descansar e ver a natureza. Então tive a brilhante ideia: Vamos acampar. Antes de continuar devo dizer que minha iniciação ao campismo aconteceu no camping Cabreúva, e foi lá onde devo ter acampado pelo menos umas 30 vezes durante a infância e parte da juventude.

Continuando... Sugeri irmos para Cabreuva, pois eu tinha boas recordações de lá e era perto de casa. Nesse caso como iríamos passar apenas uma noite, não levamos toda a parafernália para cozinhar. Decidimos fazer as refeições lá mesmo. Vimos no site que o restaurante parecia legal e que havia lanchonetes espalhadas pelo camping. Saímos de Campinas Sábado umas 15:00h e lá fomos nós. Quando chegamos o camping ainda estava como eu lembrava. O lugar é muito legal, com dois lagos, três piscinas, um parque aquático, quadras espalhadas por todo ao camping, uma vegetação maravilhosa, com caminhadas na mata, cachoeira, dois "toboágua" que saem da própria cachoeira, sauna, e muito mais.

Dei uma volta com o carro para mostrar o camping à minha esposa e minha filha e depois seguimos para o área de camping. Ha! que maravilha, o camping estava vazio, o final de tarde lindo, montei as barracas a beira do lago de baixo de uma bela árvore. E fomos passear pelo camping e depois jantar. Tudo estava ótimo, mas.....

Mas quando voltamos para a barraca, uma infestação de "galera", havia tomado conta de todo a camping, Ao redor da minha barraca, já haviam pelo menos mais umas 20 outras barracas e uma 40 pessoas, com seu carros com as portas e porta-malas abertos e uma competição de quem tinha o som mais potente tocando axé, funk, sertanejo, forro, etc. As churrasqueiras acesas e a "galera" enchendo a cara e as meninas dançando (para ser educado), de forma vulgar.

Acabou-se a paz, a tranquilidade a natureza, tudo. Nesse momento, decidimos mudar nossa barraca para o lugar mais longe possível. Coloquei tudo dentro do carro e soltei as barracas do chão, pois iria leva-las já montada. De repente um rapaz veio até mim, e pensei, uma pessoa educada veio me oferecer ajuda. Sonho meu. Ele veio perguntar se eu ia demorar muito, pois ele queria ficar no meu lugar. Levei a primeira barraca e quando voltei para buscar a segunda, ela já  estava no meio da rua e o lugar onde estávamos totalmente ocupado.

Mesmo no lugar mais longe possível o som parecia que estava dentro da minha cabeça. Lá pelas 21:00h eu estava desolado pensando em arrumar as coisas e ir embora, quando o dono do camping que passava por lá parou e perguntou se eu precisava de ajuda. Falei para ele do meu problema e perguntei de havia um outro local longe daquela zona onde pudéssemos acampar em paz. E ele disse que não e foi embora. Meia hora depois resolvemos ir embora.

Coloquei tudo no carro e fui até a recepção pedir meu dinheiro de volta e lá estava o proprietário novamente, que numa tentativa de reverter a situação me ofereceu um chalé. Agradeci, e expliquei que o problema não estava apenas no momento de dormir, mas que também no dia seguinte, toda aquela "Galera" nas piscinas, com os mesmos sons ligados, com as mesmas músicas, o chalé não resolveria aquilo. Então ele ofereceu um chalé em uma parte restrita do camping, onde havia uma piscina só para aquela área e não haveria toda a bagunça da "galera".

Devido a minha esposa estar grávida de 5 meses e mais nervosa do que o hulk, decidimos ficar pois nos pouparia a volta pra casa e a perda da viagem.

Finalmente dormimos. No dia seguinte acordamos e fomos tomar nosso café o restaurante a beira do lago. O café tinha o valor fixado por pessoa e podia comer a vontade. Quando chegamos a fila saia para fora do restaurante a não era possível saber qual era o cardápio. Pagamos e entramos na fila. Acho que nesse momento vou colocar os problemas por tópico pois fica mais fácil.

- O cardápio era ridículo. Pão, manteiga, dois tipos de frutas, salsicha, leite e café.

- Não haviam pratos, talheres e xícaras suficientes.

- Havia apenas uma faca para se cortar o pão e passar a manteiga para todos.

- Tinha uma senhora "SUPER EDUCADA", que parava no meio do salão com uma cara de quem comeu e não gostou gritava como se falasse com um cachorro de rua: - Escuta aqui pessoal, o desperdiceo será cobrado, está sobrando muita comida no prato, o desperdiceo será cobrado...

- Não havia mesa para todos.

- As mesas que desocupavam, ficavam imundas, ou você mesmo limpava, ou empurrava para o canto e se sentava assim mesmo.

Bom pensamos, ainda temos a piscina reservada. Piada né? Chegamos na piscina e lá estava um carro parado de ré, com o porta-malas aberto e o som ligado na máximo.

Pra terminar, minha filha queria muito ir ao parque aquático brincar, então nos enchemos de coragem e fomos  para as piscinas. Quando chegamos, nossa previsão havia se confirmado. Um grande e enorme piscinão de ramos com gente saído por todos os lados sons diversos ligado no máximo e se misturando num enorme barulho sem fim. Ficamos lá por uma hora mais ou menos para que ela pudesse brincar, voltamos para o chalé, nos arrumamos e fomos embora.

Depois disso pude fazer uma analogia de tudo e como disse na minha apresentação, eu tive uma época em que gostava disso (bagunça), e por isso eu tinha boas lembranças desse camping. Mas as fazes na vida passam, as prioridades e os valores mudam. O que eu tenho a dizer é desculpa para todas os campistas que eu incomodei com minha musica alta, meus gritos e minha farra de adolescente.

Quanto ao camping de Cabreuva, se você for jovem, e quiser fazer muita bagunça, com música alta a noite esse é o lugar perfeito. Se você quer acampar com sua família, crianças, e curtir o verdadeiro campismo, não passem nem perto desse lugar.

Não culpo as pessoas e sua forma de ser, acredito que como eu tive fazes, todos tem o direto de ter as suas também. Eu culpo os dirigentes dos campings que informam em seus sites e por telefone que o lugar é um camping familiar, e ainda colocam diversas placas pelo camping área reservada para famílias, mas não cumprem com o próprio regulamento.

É isso ai pessoal. Daqui por diante meu objetivo é encontrar lugares para se praticar o campismo saudável. Lugares para se ir com a família e crianças, onde poderemos curtir a natureza, e as atrações em harmonia com todos os que ali estão.

Aqui fica o meu abraço.

Até a próxima.

Ricardo Carvalho Vannucci

Camping de Cabreuva - SP
Rodovia D. Gabriel Paulino B. Couto, Km 92,5 (estrada Itú / Jundiaí)
Fone: (11) 4025-5666
www.campingcabreuva.com.br

Camping do Jacaré - Brotas.

Como disse na minha apresentação, vou contar as historias e experiências vividas como campista junto com minha família, porem acho justo contar duas histórias que aconteceram a partir do momento em que conheci minha esposa. Uma delas é essa, um final de semana em Brotas no camping do Jacaré, quando eu e ela ainda namorávamos.

Quando a conheci sempre falava das minhas viagens de acampamento e dizia que a levaria um dia. O camping do Jacaré em Brotas - SP, foi um dos destinos que mais fui durante minha fase de festa e bagunça com os amigos. O camping na época era administrado pelo Marcelo, eu e  meus amigos íamos tanto lá que eu pagava a conta por mês.

O Camping, fica dentro da cidade, às margens do rio Jacaré. Sua estrutura tem piscina, lanchonete e restaurante, salão de jogos, campo de futebol, volei de areia, alguns chalés e a área de camping, que na época não era muito arborizada. Não é um lugar para ir com crianças pequenas pois, não tem atrações e atividades suficiente para distrai-las, porem para que quer ir de casal, o lugar é ótimo. Essa falta de estrutura é compreensível pois Brotas é uma região onde tem MUITAS atrações naturais como cachoeiras e rios, onde você pode simplesmente fazer caminhadas ou contratar uma empresa de eco turismo e praticar esportes radicais como rapel, rafiting, etc. Por isso o camping vira apenas uma base para dormir, tomar banho e comer, pois com certeza você passará o dia todo fora dele visitando as cachoeiras.

Mas em um determinado final de semana, não consigo precisar a data, eu estudava hotelaria em Campos do Jordão - SP, onde conheci minha esposa, resolvemos ir acampar em Brotas. Como um bom campista, não gosto de acampar e fazer minhas refeições em restaurantes. Não quero ofende ninguém, mas pra acampamento de verdade é levar tudo para fazer suas refeições.

Saímos de Campos do Jordão, fizemos uma parada em Campinas para comprar um inflador de colchão, e seguimos para Brotas. Chagamos lá de baixo de uma SUPER CHUVA. Quem ama acampamento, não liga muito para o tempo, tudo faz parte, sol ou chuva, calor ou frio. Sozinhos no camping, montei a barraca de baixo de chuva e fomos dormir. Depois de uma noite com muita chuva, adivinha? Mais chuva. É isso mesmo, o final de semana foi desastroso, pois com a quantidade de chuva, não pudemos fazer nenhum passeio à cachoeiras, e como falei as atrações do camping são poucas. Conclusão passamos a maior parte do tempo dentro da barraca.

Mas se vocês pensam que acabou por ai, não mesmo. Como disse, eu queria que minha esposa, na época namorada, tivesse uma experiência de acampamento completo, para isso fui preparado para fazer as nossas refeições. Por sorte, o camping tinha alguns quiosques onde pude montar meu fogão para cozinhar. Mas quando conectei a válvula ao bujão de gás deu um vazamento. Soltei e atarraxei de novo e o vazamento continuou, soltei novamente e a válvula travou soltando um jato de gás de uns dois metros. Coloquei o bujão em um local distante no meio do gramado até que todo o gás saísse. Ainda sai pela cidade tentando comprar um bujão, mas ninguém na cidade tinha e bujão de dois quilos. Conclusão, restaurante. O que não foi de todo mal, pois devido a chuva que não parava, tínhamos uma desculpa para sair da barraca.

Pronto, o batismo como campista da minha esposa estava feito. Foi um desastre, mas pensei que isso seria positivo no futuro, pois se depois de tudo isso ela ainda se casou comigo, qualquer outra tentativa de acampar, por pior que fosse seria melhor do que essa. Mas não foi, pois a próxima experiência foi pior ainda. Como vocês poderão ver na próxima postagem.

Até lá.
Abraços.

Ricardo Carvalho Vannucci

Camping do Jacaré - Brotas -SP.
Rua Giocondo Tessari, 216
www.campingjacare.com.br
e-mail: campigjacare@campingjacare.com.br
Fone: (14) 3653-1996

Apresentação

Olá, me chamo Ricardo e hoje decidi iniciar esse blog para levar um pouco das minhas experiências e histórias de campista para aqueles que queiram saber sobre lugares, atrações, etc.

Eu sou campista desde menino, quando fui acampar com um tio e amigos. Desde então não teve mais solução, virei mais um caso "perdido" de pessoas que adoram acampar. É isso mesmo, "perdido", pois acampar, ou se ama, ou se odeia com todas as forças. Não existe quem goste de acampar só um pouco. É muito comum a pessoa que gostam de acampar escutar comentários como: Isso é coisa de louco, mato, insetos, fila para banheiro, frio excessivo, calor excessivo, dormir no chão, etc, e por ai vai. 

Depois com uns 15 anos convenci alguns amigos da escola a ir acampar e assim inicio-se uma tradição, íamos duas vezes ao ano acampar por uma semana. Era um esquema de guerra, a quantidade de tralha para ficar a semana toda era muito grande, e na época eu tinha uma barraca herdada do meu tio MONSTRUOSA, com três quartos, sala e cozinha e um "avance" enorme, que era necessário três pessoas no mínimo para monta-la. Um pai levava com uma camionete D20 lotada todas as tralhas e outro pai ia de carro nos levando. Nos deixavam lá e voltavam uma semana depois para nos buscar. Ou o que sobrava de nós.

Aos 18 com a mudança de escola, me separei desse grupo mas logo convenci meus amigos de bairro a ir acampar e inicio-se uma nova etapa, porem aos poucos me transforme no tipo de campista que eu ODEIO hoje. Passei a ir a campings para beber até cair, fazer churrascos, festas, som de carro ligado no máximo esquecendo o verdadeiro objetivo de se acampar. Nessa fase minha antiga barraca já havia se destruído em uma tempestade e eu  comprei um iglú da Capri para 3 pessoas, aquele azul e amarelo que tem de monte por ai, ele quebrava o galho, desde de que não chovesse, pois virava uma banheira.

 

Com o passar do tempo deixei de acampar pois, como dizem as crianças, virei gente grande. Me formei, comecei a trabalhar e todo o meu equipamento de camping foi se deteriorando. As únicas coisas que sobraram foi minha atual barraca, uma iglú 4 da Capri com sobre capa, um colchão inflável da Náutica e um fogãzinho duas bocas.

Apesar do tempo minha paixão e vontade de acampar nunca deixaram de existir. Eu me casei com a mulher mais maravilhosa do mundo, que me deu duas filhas incríveis, uma que hoje tem 10 anos e uma de 1 ano e 8 meses. E nesse momento resolvi retomar a vida de campista e junto com minha família iniciar uma nova etapa, camping de família, visitamos e ainda iremos visitar muitos lugares, mas o foco dessa vez é paz, natureza, meio ambiente, com muita infra-estrutura para as crianças, piscina, play-ground, monitores, caminhadas, animais, etc. 

Espero que vocês gostem e que as informações que encontrarão aqui ajudem vocês. Fica aqui um canal aberto para trocarmos informações, ideias ou que for.

Um abraço a todos.

Ricardo Carvalho Vannucci.